Questões profissionais, ou não.



Estamos em épocas de eleição. Se você vai votar ou não no Tiririca, pouco importa. Pior do que está, não vai ficar. Seja essa uma verdade ou uma piada.

Além deste contexto mais, literalmente falando, global; outra eleição menos importante para o globo ocorre: a eleição do Conselho Federal de Psicologia.

Nunca tive, e possivelmente nunca terei, uma carteira de psicólogo profissional (apesar de ser formado em psicologia, e ser um apaixonado pela área). Entretanto, devo comentar.

Na ditadura militar, psicólogos eram conhecidos como "psi-tiras". A ditadura acabou, mas a psicologia continua levantando bandeiras. Não acredita? Lembre-se do caso da psicóloga brasileira que oferecia tratamento para homosexualismo, uma profissional que continua atuando como psicóloga com carteira assinada pelo conselho.

Você, como psicólogo, se sente confortável com uma terapia para curar homosexuais? E com relação à práticas "pouco ortodoxas", como florais de bach? Que tipo de medidas você tem a favor ou contra o assunto? Que medidas lhe foram informadas pelo seu conselho profissional? Que garantias este conselho lhe dá de que uma prática terapêutica pode ou não pode ser psicológica? Entendo que existam extremos, mas que controle sobre esses extremos você, como psicólogo, que paga sua anuidade, tem através do seu conselho?

Talvez essas perguntas estejam fora de contexto. É possível, não sou um psicólogo de carteira assinada. Entretanto, vejo todo dia pessoas voltando de consultas com seus psicólogos com seus florais de bach em mãos. Acredito ser a hora adequada para questionar estes pontos, por mais fora de contexto que estejam. Afinal, é dia do psicólogo.

Parabéns aos interessados.